
Sabes quando te apetece voar e partir para longe? Quando uma sensação de prisão te invade e não deixa que nada nem ninguém se oponha, como se só ela se pudesse alimentar de ti e não permitir que o teu coração se espalhe e de tudo de si.
A música ensurdece-te e apenas a ela a podes ouvir, mas existem vozes que te chamam, e todas te querem, mas sem nenhum fim. Agora não podes falar porque elas não querem, e também não sabes se tens fome ou não porque elas fazem as tuas opções e não te deixam viver, trabalhas num tal piloto automático e não consegues tomar o seu controlo pois a vida já não te pertence, ela já faz parte das memórias que deixaste, e agora, já ninguém te conhece sequer, já os sorrisos que voam à tua volta são falsos e pesados, já as palavras que ouves são míseros vocábulos ditos apenas por irritantes piedosas almas que querem mostrar aquilo que não são.
Mas eu invejo essas almas, apenas desejava ser como elas, não ouvir estas malditas perseguidoras canções que me tiram o fulgor da vida e me querem deitar num precipício que me arrepia apenas de pensar que nunca mais voltarei a ver nada relativamente ao pouco que já vejo. Contudo já estou dependente dessas malditas vozes que tanto odeio, são como uma droga que se infiltra no nosso corpo, mais profundo que os teus ossos e te deixa andar à deriva, a voltejar ao vento tal como os flocos de neve que caem do belo céu num dia gélido. E já não consigo saber o que sinto, apenas o que as vozes me mandam sentir .
A música ensurdece-te e apenas a ela a podes ouvir, mas existem vozes que te chamam, e todas te querem, mas sem nenhum fim. Agora não podes falar porque elas não querem, e também não sabes se tens fome ou não porque elas fazem as tuas opções e não te deixam viver, trabalhas num tal piloto automático e não consegues tomar o seu controlo pois a vida já não te pertence, ela já faz parte das memórias que deixaste, e agora, já ninguém te conhece sequer, já os sorrisos que voam à tua volta são falsos e pesados, já as palavras que ouves são míseros vocábulos ditos apenas por irritantes piedosas almas que querem mostrar aquilo que não são.
Mas eu invejo essas almas, apenas desejava ser como elas, não ouvir estas malditas perseguidoras canções que me tiram o fulgor da vida e me querem deitar num precipício que me arrepia apenas de pensar que nunca mais voltarei a ver nada relativamente ao pouco que já vejo. Contudo já estou dependente dessas malditas vozes que tanto odeio, são como uma droga que se infiltra no nosso corpo, mais profundo que os teus ossos e te deixa andar à deriva, a voltejar ao vento tal como os flocos de neve que caem do belo céu num dia gélido. E já não consigo saber o que sinto, apenas o que as vozes me mandam sentir .